Flores, automóveis e estrelas cadentes
foto: bancas de flores na dr. arnaldo.
IV
Uns goles e me deito. Então
noite, uísque, chão
Penso:
Flores caíram sobre o teto apressado do carro
e com tanta vontade e pressa
as estrelas cadentes quiseram viajar de
carona
apressadas que são, como o automóvel
as auto-florzinhas-móveis
que pintaram sem querer
borrões de uma Noite Estrelada
um quê de Van Gogh
ao pincel do velocímetro.
Conheci a Josiane Bosqueiro na Balada Literária, sim, naquela muvuca toda. Ficamos de trocar livros, essa forma tão bonita de se dizer “muito prazer” a um escritor. Li o seu Jardim de Noites e faz tempo que quero publicar um poema dela aqui, uma lírica delicada que faz falta nesses cenários contemporâneos. Deixo para você o nº IV da série Noturnos.
IV
Uns goles e me deito. Então
noite, uísque, chão
Penso:
Flores caíram sobre o teto apressado do carro
e com tanta vontade e pressa
as estrelas cadentes quiseram viajar de
carona
apressadas que são, como o automóvel
as auto-florzinhas-móveis
que pintaram sem querer
borrões de uma Noite Estrelada
um quê de Van Gogh
ao pincel do velocímetro.
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