Peixe de Aquário

01 fevereiro 2009

Contrabandistas de Peluche


Olá,

Agora estou com domínio próprio (ou não): www.anarusche.com, onde hospedo o Contrabandistas de Peluche, novo blogue.

Fala sobre literatura, arte e todas as bobagens que só um blogue pode conter. Há espaço para contribuições!

23 dezembro 2006

O Peixe mudou de Aquário: agora é .zip.net

Sim, mudamos de endereço: http://peixedeaquario.zip.net
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Mas todas as mensagens de 2006 estão armazenadas aqui.
Obrigada pela visita e te aguardo no novo endereço!
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22 dezembro 2006

Perguntas para Políticas Públicas de Literatura

Ontem rolou uma reunião na Casa das Rosas com o povo do Literatura Urgente. Presentes: Ademir Assunção, Andréa del Fuego, Claudinei Vieira, Cláudio Daniel, Edu Rodrigues (com os Tulípios!), Fred Barbosa, Gegê, Índigo, Ivana Leite, Marcelino Freire, Thiago Novaes, Vanderley Mendonça, Victor del Franco, Virna e esqueci alguém com certeza...

Na realidade a idéia não era fazer uma grande reunião, mas sim ouvir do poeta Sérgio Alcides os relatos de como anda a elaboração do projeto sobre Política Pública para a Literatura, que será incluído no Plano Nacional de Cultura. Agora a partir dessas informações, podemos pensar os próximos passos, aguardem!

O Sérgio então fez um relato minucioso sobre a oficina que ocorreu em Brasília (dia 5.12), com convidados externos, narrando-nos desde como foi feita a escolhas de tais convidados até os principias pontos discutidos. Por sua vez, o Marcelino contou como foi a reunião em Brasília na Câmara Setorial (sic) como representante do Movimento.

Aí vão algumas questões levantadas:

  • O resultado de uma bolsa de incentivo ser a publicação de um livro é legal? Será que é bom forçar o escritor a mostrar um produto ou os resultados da bolsa poderiam ser relatórios, palestras, visitas? E se o cara quiser mexer na obra depois?
  • Como seriam políticas específicas para cada região do país? Será que o incentivo à produção literária de maneira uniforme adiantaria? Muita gente de outros estados tem que se radicar ao “eixo” para conseguir produzir... ou não?
  • Qual a importância das livrarias de bairro ou de menor porte para a distribuição da produção contemporânea? As megastores conseguem dar conta dessa demanda? (... pergunta meramente retórica... e viva o Sebo do Bac, Livraria da Esquina e Rato de Livraria!)
  • É urgente que se faça um censo para apuração de quantos escritores temos no Brasil? Ou é uma pergunta sem senso?

A reunião acabou em samba (ah, artistas!) e na cerveja. Pergunta do segundo tempo que não quer calar:

  • O logo do Demônio Negro parece um gatinho?


21 dezembro 2006

A Melhor Foto de 2006



O Emir Sader já fez os melhores e piores do ano. E o Joca fez os livros e o Cronópios nos trouxe depoimentos.

Então, deixo a melhor foto que eu vi no ano (não sei nem se é desse ano, vejam bem): um trabalho da Alessandra Cestac, foto de João Wainer, em homenagem às trocas entre linguagens. Que já me rendeu um capítulo inteiro do romance – queria que fosse um poema, mas saiu em prosa. Quando estiver à altura, mostro para você.


Mais sobre a Alessandra Cestac

clique aqui para ir ao flickr dela


o tal assunto

(O Marcelino já disse que agora só volta na "primeira semana de março" do ano que vem, acho que essa atitude distanciada é que o faz ganhar o Jabuti, hahá. O que farei sem o blogue que me diz o-que-rola-onde em qq lugar do Brasil?!)

Essa semana os blogues estão preguiçosos... com menos atualizações, menos assuntos. Com exceção de um assunto muito caro a todos e esse então é o assunto hoje.

Que são as leis de incentivo a cultura e similares.

Como está um calor tremendo por aqui e uma loira já naturalmente é meio lerda para pensar, deixarei links abaixo de blogues queridos que se debruçaram sobre a questão, que foi levantada pelo tal Edital da Petrobrás:


O ISBN AINDA: como gira uma mística em torno da questão, decidi morder mais fundo. A lei que prevê a obrigatoriedade do ISBN é a Lei do Livro, lei federal n° 10.753 de 2003 em seu artigo 6°:

"Art. 6º Na editoração do livro, é obrigatória a adoção do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de catalogação para publicação".

Só que a referida lei não estipula sanção (ou seja, uma penalidade) em caso de descumprimento, nem a finalidade do tal registro... Meio mal escrita a lei, fazer o quê? Ou seja, se você é autor e quer distribuir seu livro em um circuito alternativo, não há nenhuma conseqüência em não pagar os tais R$ 140,00 – o livro seria uma mercadoria e pronto. Só que não se vende na Livraria Cultura, que exige o tal selo, assim como bibliotecas, etc. Pense em qual é o teu caso. E o selo também é uma forma de se ter controle sobre o que é publicado aqui, isso é importante.

Lembro que a proteção a direitos autorais independe de registro (como, ao contrário, as patentes e marcas que devem ser registradas no INPI), basta a obra ter sido publicada, conforme lei de direitos autorais - Lei n° 9.610/1998:

"Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro (...)"

O juridiquês e assuntos de advogados são muito chatos, mas tem que saber, é o nosso em jogo, não?! Fique então com um trechinho legal do Joca sobre o Edital da Petrobrás: na íntegra leia aqui


Mas notem que, assim como no PAC-SEC/SP, para que os autores possam se candidatar à bolsa, devem obrigatoriamente apresentar uma carta de editora atestando que o livro será publicado, caso esteja entre os escolhidos. Vejamos, outro pré-requisito para a inscrição no programa é a apresentação de texto com 50.000 caracteres com espaços (no caso de obra de ficção) ou 10 poemas (em se tratando de um livro de poesia).

Essa confusão entre a exigência de aval dado pelo mercado do livro (afinal, se uma editora garante publicação de um livro do qual conhece apenas 50.000 caracteres a coisa deve ser boa) em troca de receber parte da bolada (R$4 mil, que equivalem a 10% do valor da bolsa e que -- saliente-se -- não são suficientes para pagar os custos de uma edição comercial) apenas repete o equívoco do PAC (no qual não me inscrevi, por achar excessiva a parte destinada às editoras: 50% da bufunfa). E desde quando editoras (i.é., empresas pertencentes ao comércio e à indústria) têm de receber dinheiro do Estado? As leis de incentivo fiscal não existem justamente para esse tipo de situação? E se editoras recebem ajuda financeira estatal livre de impostos por que livrarias e distribuidoras também não recebem? Hein?

Não tenha dúvida de que acho o programa da Petrobras um passo tremendamente positivo para a produção literária do país e de que me candidatarei à bolsa: é claro que sim, estou louco para sair da fila do supermercado destinada a 10 itens -- aqui só tem chatos. Mas acho também que ainda falta afinar alguns detalhes do programa, limar ambiguidades e confusões e -- por que não? -- responder a algumas destas perguntas aqui. Tem mais: se você souber de algum programa de financiamento do BNDES para livrarias me avise, pois vou correndo abrir a minha.


A MUDANÇA DO PEIXE PARA A UOL: Sim, operaremos no http://peixedeaquario.zip.net em 2007, anote aí. Mas as bobajadas da vida literária e poemas todos continuarão as usual.

19 dezembro 2006

Lançamento: Os Satyros

Em 2007 o Peixe de Aquário estará na UOL: http://peixedeaquario.zip.net

(A vida hoje é cindida, muitas pessoas ficam por aí, sozinhas e separadas até de si mesmas, esquizóides que são um no trabalho e outro na vida pessoal, ou sonâmbulas entre cineminhas, shoppings, boates e a internet de madrugada – hábitos metropolitanos em que a amizade é tida como um mero contato, uma aproximação de indivíduos intimamente longes uns dos outros. E é estranho que o uso do blogue possa tentar romper exatamente a própria idéia que o alimenta: a de manter essas amizades tidas por social contact em um outro nível de encontro, talvez mais autêntico. Quem sabe?)

LANÇAMENTO DE LIVRO: Os Satyros. Devorei o livro do Alberto Guzik, Imprensa Oficial.

Na mesma noite do lançamento (sexta passada). Isso que dá ter febre. Emocionei-me bastante. Talvez em grande parte porque decidiram contar algumas verdades, ou seja, mostrar que para chegar ao lugar em que estão, passaram por altos perrengues, de racionamento de comida a agüentarem goteiras na primeira fila da platéia, e deram duro para estruturar um teatro sólido, seja conceitualmente, seja materialmente (faltou falar que isso ocorreu em grande parte por escolherem o teatro questionador - eles bem que poderiam ter ido para a TV ou outros certos teatrinhos). Leitura obrigatória para quem quer seguir carreira teatral - o termo “carreira” é péssimo exatamente pq supõe uma estabilidade inexistente.

Acho que a melhor história fica por conta do fato do Ivam Cabral ter sido operador de bolsa, fiquei imaginando ele no telefone fazendo transações, e o Rodolfo Vázquez ser formado na FGV – a mensagem é: ainda dá tempo. Sonâmbulos, é a hora.

Queria deixar consignado em ata que Os Satyros são a companhia mais fantástica e humana desses Brasis dentro de meu curto espectro de visão. Tenho um respeito monstro pelo trabalho deles e sempre sou contaminada por aquela energia que nasce se sabe de onde. Agora irei atrás dos livros de literatura do Guzik: Risco de Vida (Globo) e O que é ser rio e correr (Iluminuras).

BOBAGENS: E no almoço de domingo, uma das pérolas foi a idéia de se lançar o “Tarô Revisitado – versão 2007” – aí teria a “Carta do Blogue”. A tal carta expressaria o que você quer que as pessoas pensem sobre o quê você gostaria de que pensassem sobre você. O blogue e a farsa, nada mais natural no mundo do social contact.

Fotos do Lançamento: Os Satyros








A Chegada do Imperador

Em 2007 o Peixe de Aquário estará na UOL: http://peixedeaquario.zip.net

O Imperador Amarelo está aí e ninguém mais tira, estaja ele pelado montado em cima de um cavalo (e possa ser processado por isso) ou muito bem vestido. A terrível constatação que "2007 vai ser o ano" tem lá seu arrimo na existência da Imperador Amarelo, uma produtora - nome impreciso este - que reúne a Editora Fina Flor e o Selo Demônio Negro, leia-se o trio Cristiane Lisboa, Binho e Vanderley Mendonça. O plano é ganhar dinheiro, muito dinheiro para realizarem publicações, design, estamparia, coisas finas em suma e ainda publicarem escritores de maneira absolutamente decente.

No dia teve também lançamento do livro do Ademir Corrêa – a edição é uma cadernetinha azul com letras douradas, vinha dentro de um saquinho plástico fecho zip, acompanhada de uma maçã e o melhor: um adesivo de geladeira com o poema abaixo em frases destacáveis. Fino. Nem preciso dizer que distribui quase todas as frases destacáveis no lançamento do Zona Branca do Ademir Assunção no Parlapatões, Pça. Roosevelt, mas nessa hora minha máquina já estava sem bateria...

poema da terceira série

quando eu fui abusado parei de espiar pela fechadura
quando eu fui abusado a minha mãe teve que ser dura
quando eu fui abusado a minha irmã não brincou mais comigo
quando eu fui abusado perdi meu melhor amigo
quando eu fui abusado nunca mais deitei por dinheiro
quando eu fui abusado coloquei a roupa ligeiro
quando eu fui abusado a dor foi maior do que o grito
quando eu fui abusado saí correndo aflito
quando eu fui abusado me escondi de medo
quando eu fui abusado resolvi contar este segredo
quando eu fui abusado falaram que era feio mentir
quando eu fui abusado vi que eu devi sumir
quando eu fui abusado alguém disse a palavra "perverso"
quando eu fui abusado resolvi transformar tudo em verso
quando eu fui abusado o meu pai não ficou de castigo.
Só. Eu.

O que a Wikipédia traz sobre o Imperador-Amarelo-ele-mesmo são previsões sólidas: “Durante o seu reinado Huang Di interessou-se especialmente pela saúde e pela condição humana, questionando os seus ministros-médicos sobre a tradição médica da época”. Fora de seqüência, fotos da quinta passada e desejos de grandes anos.






18 dezembro 2006

ISBN: Serviço de Utilidade Pública

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Escritor não fica parado, apesar do senso comum achar que escritor bom é escritor morto.


Como recebi algumas perguntas sobre “como se faz para ter um ISBN” por conta do Edital da Petrobrás, aí vai o serviço de utilidade pública do Peixe: (sim, publiquei o Rasgada de forma independente e tenho o tal selinho mala. Foi o Fabio Aristimunho que na época cuidou do troço)

O QUE É: O International Standard Book Number - ISBN é um código internacional de catálogo de livros para que cada livro seja passível de identificação em qualquer lugar do globo terrestre (uau!), mas que acaba sendo mais uma taxa para nós (uó!).

ONDE? ISBN deverá ser providenciado junto à Biblioteca Nacional. O link é este: http://www.bn.br/site/default.htm – está dentro do menu "Serviços a Profissionais" e depois "Agência Brasileira de ISBN". Sobre prazos e preços, a consultar no site. Eu telefonaria para confirmar: (21) 2220-1707 ou 2220-168. Por volta de módicos R$ 140,00 para quem pode.


COMO? O procedimento é simples: basta preencher os formulários do próprio site, imprimir tudo e colocar no correio com o comprovante de depósito da taxa. Em alguns dias chegará na tua casa um pedacinho de transparência com o desejado código de barras.

Agora sério: o que foi essa exigência da Petrobrás?

O Edital da Petrobrás já foi comentado hoje pelo Ricardo Aleixo e o Marcelo Sahea:
(esse trecho é reedição de meu post às 13h, meu tom antes não estava à altura dos comentaristas abaixo - afinal o bom de blogue é poder reescrever, como já disse o Sahea ainda hoje, hehe).

"O que não está bem, ainda, mas pode ser revisto, já para a próxima edição, é o papel reservado às editoras. Explico: só podem se inscrever aqueles escritores que, além de terem pelo menos um livro publicado - com ISBN -, anexem uma carta-compromisso de editora "devidamente estabelecida de acordo com as leis brasileiras". Estas, no caso de aprovação do projeto, receberão um valor de quatro mil reais para editar a obra, podendo, também, comercializá-la posteriormente". Ricardo Aleixo leia na íntegra aqui

"O que não está bem, ainda, mas pode ser revisto, já para a próxima edição, é o papel reservado às editoras. Explico: só podem se inscrever aqueles escritores que, além de terem pelo menos um livro publicado - com ISBN -, anexem uma carta-compromisso de editora "devidamente estabelecida de acordo com as leis brasileiras". Estas, no caso de aprovação do projeto, receberão um valor de quatro mil reais para editar a obra, podendo, também, comercializá-la posteriormente. (...) Eu seguirei produzindo e publicando (com ou sem editora). Por amor e fé no que faço e, principalmente, por necessidade. Não ficarei, absolutamente, me lamentando como um passarinho (como diz o poeta Douglas Diegues). Faço votos e, sinceramente, desejo que nos próximos programas culturais esse item seja revisto. Se for o caso, eu entro nessa. Fica esse texto como sugestão.

Quero deixar claro que, mesmo com essa falha, acho louvável a iniciativa da Petrobrás, acho um grande avanço, e desejo vida longa ao projeto. Que, por enquanto, ao que parece, não é pra mim, que não tenho ISBN. Até publico meus textos no Overmundo, que é um site muito legal, patrocinado pela". Marcelo Sahea leia na íntegra aqui

15 dezembro 2006

o que não precisa dizer

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O GG disse que o Estadão já noticiou com uma página cheia do Caderno 2 aqui. O Dimenstein contou no rádio que minha mãe falou. Na Folha, o Calligaris rasgou-se pelas mesas de bar na Pça Roosevelt que li no blog do Ivam aqui. E Inocência foi premiada pela APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte como melhor espetáculo do ano (muita justiça! para quem precisa de prêmio para acreditar, agora vá assistir).

Ou seja, não precisa dizer.

Quem estiver em São Paulo e não for hoje entrar na fila de autógrafos para receber um beijo do Ivam Cabral e do Alberto Guzik... só não vai quem já morreu. ou virou imortal.

EM TEMPO Leia no blog Dragão da Janela do Geraldo a íntegra do Manifesto da Poesia Alheia suscitado ontem.

14 dezembro 2006

um poema alheio

A foto é do Tiago Macambira.

A minha mais querida turma de amigos é o povo da Academia de Letras, viva ainda dos idos 199.. na época em que fazíamos Direito. Apesar do esteriótipo mais comum ser sobre pessoas sérias, sempre mostram o quando atrizes e maloqueiristas são tímidos perto de suas ações avassaladoras por aí. E graças a deus continuam uns malucos até hoje e grandes culpados de muitas coisas que faço ou escrevo.


Em 2005 criamos um troço que era o MANIFESTO DA POESIA ALHEIA (o yahoogroup não me permitiu recuperar o texto original). A idéia é simples: pega-se um texto e faz-se um poema chupinhando tudo o que for possível do original, de preferência mantendo-se frases inteiras. O que é deveras original em épocas de creatives commons e outras liberalidades.


O Paulo M fez um a partir da leitura de um texto que a Cristiane Lisboa postou hoje. Ficou legal, para você:


fui dama de honra

oito ou nove vezes
(sempre variando
entre o cabelo chanel liso
e cachinhos presos
por tiaras de fitas de cetim).

as noivas me disputavam:
eu tinha um guarda-roupa
exclusivo para casamentos
e luvas de voal branco.

havia fotos minhas
em quase todas as casas
da cidade.

pessoas me comprimentavam na rua
e desconhecidas me queriam
em seus casamentos.
(jamais tropecei no tapete vermelho
ou esqueci as alianças).

aí, comecei a usar sutiã.
e descobri que a fama é volátil
como pó de tatu bola.

13 dezembro 2006

Literatura é Isto e Aquilo

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Ao contrários dos que são nomeados "consciência infeliz", nutro grandes esperanças entre meus companheiros taciturnos por este mundo caduco. E fatos sempre confirmam isso, ao menos da minha maneira de narrá-los por aí.


Primeiro é o aniversário do O Casulo - Jornal de Poesia Contemporânea, que agora consegui patrocínio e poderá ter mais independência editorial - ninguém mais segura a dupla Andréa Catropa e Edu Lacerda, que sei bem quantos anos faz que lutam por isso, desde a revista Metamorfose na Faculdade (lembra?). E todo mundo que os ajuda e que fazem o bichinho com muito amor.

Segundo são certos buxixos que ouço pela cidade.

Terceiro são parcerias que se formalizam e que mudam a vida de muita gente que escreve. Quem não conhece os frutos e as gentilezas dos dois editores Cristiane Lisboa e Vanderley Mendonça? Pois é, aí vai o convite:

.....Literatura é Isto e Aquilo
.....Parceria entre as Editoras Demônio Negro e Fina Flor
.....Quinta-feira, 20h, Galeria POP. R. Virgílio de Carvalho Pinto, 297


E quinto, na mesma quinta-feira, acaba-se no bar nos Parlapatões, Pça. Roosevelt:

Lançamento do Zona Branca, de Ademir Assunção. Com Mario Bortolotto, Rodrigo Garcia Lopes, Daniella Angelotti, Marcelo Montenegro, Madan, Renato Gama, Marcelo Amalfi e Edvaldo Santana.

(Ainda não conto ainda de sexta pq senão a gripe ficará com ciúmes!)


E no clima dramático de final de ano, ouça Mãos Dadas recitada pelo Drummond: aqui